sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Resumo - A Grande Lavoura


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA




Resumo do texto “grande lavoura”, de Caio Prado Júnior, apresentado a matéria História do Nordeste.


              O autor inicia o texto afirmando que a agricultura é o nervo econômico da civilização. Que foi através da agricultura que se explorou e ocupou a melhor e maior parte do Brasil. É citado algumas razões pelas quais a agricultura volta a ser a principal atividade econômica da colônia: o esgotamento dos depósitos auríferos, a ampliação do mercado europeu, tanto para o açúcar como para o algodão, e os progressos técnicos que tornará o algodão a principal matéria prima industrial no momento. Esses fatores concorrerão para um grande progresso da agricultura brasileira no final do século XVIII.
               Caio Prado Júnior faz então uma breve descrição das grandes lavouras da colônia, apontando as principais regiões produtoras e enfatizando o pouquíssimo progresso técnico empregado nas lavouras. No caso da cana-de-açúcar a maior produção se encontrava  no litoral, já o aperfeiçoamento técnico era quase nulo, sem nenhum tipo de irrigação, drenagem ou fertilização do solo. Como instrumentos agrícolas utilizava-se apenas a enxada, apenas um tipo de cana era conhecida. Os engenhos encontrava-se na mesma inércia técnica. Já o algodão apesar de sua produção ser bem menos dispendiosa do que a produção do açúcar, também encontrava-se fundado em técnicas rudimentares. Sua produção foi mais facilitada pela sua relativa simplicidade, limitava-se a separação do caroço e ao enfardamento, necessitando para isso de instalações sumárias. O principal centro produtor foi o Maranhão, como o açúcar predominava a mão de obra escrava. O tabaco é a terceira grande lavoura da colônia. Era utilizado no escambo de escravos na África. A cultura do tabaco também se espalhou por toda a colônia, Bahia e Sergipe foram destaques nessa lavoura. Emprega-se um nível técnico um pouco mais elevado como: adubos e cuidados especiais com as plantas, o trabalho escravo também predomina. Para o autor essas três lavouras constituem o fundamento da agricultura colonial.
               No texto é enfatizado a heterogeneidade da produção agrícola: o açúcar, o algodão e o tabaco. Também ressalta a existência de outros produtos suplementares, principalmente no interior, sua importância e dependência para com as grandes lavouras. Importante para a alimentação dos trabalhadores livres e escravos. Dependente pois, seu cultivo era de acordo com os altos e baixos dos mercados consumidores dos principais produtos. Dentre esses produtos suplementares estão o milho, a mandioca, o cacau, o arroz, o anil, a rapadura e a aguardente. Segundo o autor o baixo nível técnico da agricultura da colônia está na natureza do colono português e sobre tudo no regime político e administrativo que a metrópole impôs a sua colônia.   



São Cristóvão, 07 de abril de 2006

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